sábado, 16 de maio de 2020

Quanto mais idiota melhor



Esse é o título, em português, de um filme dos anos 90 que eu adorava. Nada tem a ver com o meu texto abaixo, a não ser o título, porém gosto da referência e da lembrança que esse filme me traz.


Agora o real assunto da postagem:

Hoje um conhecido de longa data postou ofensas públicas ao presidente da república. Ao ler essas críticas, que tinham fundamentação completamente equivocada, superficial e contaminada pela porcaria vomitada pela grande mídia brasileira, eu rebati devolvendo as críticas no mesmo tom, utilizando palavreado semelhante, porém em ambiente privado. Ele se sentiu muito ofendido e ficou de "mimimi".

Segundo ele:

“...É o presidente que está em questão...”, ou seja, nós cidadãos que estamos replicando na internet as asneiras que os outros produzem, não temos responsabilidade sobre nada disso.
Essa pessoa nunca foi muito esperta mesmo. Uma vez me surpreendi com ele agradecendo a Deus,  publicamente em oração durante uma cerimônia religiosa, pela humildade que ele mesmo tinha. Nada mais a declarar. Era common sense, em nossa turma de adolescentes, que pra ele “...ter uma ataque repentino...” levaria algumas semanas, dado sua perspicácia e velocidade de “raciosímio”.
Ninguém é perfeito e ninguém está 100% com a razão!
Nem eu, nem ele e nem o presidente da república. Definitivamente não é essa a questão.

Mas esse cenário de idiotas úteis, que nada fazem pela nação a não ser replicar bobagens produzidas por outras pessoas, que são produtos de décadas de doutrinação que sofremos no país, essa recusa de argumentação e defesa do próprio ponto de vista político, com a máxima “política não se discute”, e essa falta de noção de que direitos geram responsabilidades são as piores armas que um inimigo já pôde usar contra uma nação.

Sendo assim eu me pergunto e peço que se perguntem:

Somos realmente melhores que as pessoas que criticamos?
Temos o direito de publicar oficialmente o que bem entendermos e unirmos a isso o direito de não sofrer as consequências do que desejamos escrever ao mundo?

Essa falsa politização é realmente correta e aceitáveis na sociedade humana?

Há algum tempo atrás eu fui as ruas e pedi aos brados o impeachment da Dilma e fui a manifestações públicas a favor da condenação e prisão do Lula, contudo, aceitei e sofri todas as críticas e "bombardeios" decorrentes do meu posicionamento político.

Não há, ou deveria haver, responsabilidade no que é dito e feito publicamente?

Parafraseando o Tio Ben (Homem-Aranha).
"...grandes poderes geram grandes responsabilidades..."

SOU A FAVOR DA LIBERDADE PLENA DE EXPRESSÃO!

Porém, quer publicar o que pensa? Então sofra as consequências da sua postura "política" e esteja disposto a defendê-las e aceitar as críticas. Caso contrário, CALA BOCA e se recolha a sua insignificância e mediocridade!

Pra completar, seguem três versículos bíblicos relevantes para a situação:

“Aquele que quer aprender gosta que lhe digam quando está errado; só o tolo não gosta de ser corrigido.”
Provérbios 12:01
“Quem tem juízo aprende mais com uma repreensão do que o tolo, com cem chicotadas.”
Provérbios 17:10
“Até um tolo pode passar por sábio e inteligente se ficar calado”
Provérbios 17:28
E tenho dito!