terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Então é Natal

Eu sinceramente não compreendo quais são os motivos que levam as pessoas da sociedade atual, principalmente o povo brasileiro não cristão a ter a época do Natal como uma época que simboliza a representação máxima de paz, amor e união.
O Natal, como conhecemos hoje, é a comemoração do nascimento de Cristo, logo, é compreensível que os cristãos tenham essa data em alta estima, porém o resto da humanidade, deveria no mínimo não gostar de fazer referência a essa data.
Vou me explicar: O natal só tem um significado bom para aqueles que acreditam que Jesus é de fato o Deus Filho e que Ele veio ao mundo de forma miraculosa através de uma concepção extraordinária, viveu sem pecado e morreu para redimir os nossos pecados. Se a pessoa discorda, mesmo que em parte, de qualquer um desses pontos então o significado do Natal é de um problema futuro muito sério.
Ouço muito dizer que Jesus era um bom mestre, um grande ser humano ou um espírito evoluído. De fato se esse é o discurso então vamos estudar algumas coisas que Jesus ensinou:

Sobre o relacionamento com Deus: Antes de Jesus acreditava-se que era possível agradar a Deus com alguns ritos cerimoniais religiosos e também com alguns hábitos alimentares e linguísticos. Jesus veio e ensinou que nada disto bastava. Que nada que fazemos é suficiente. Que nossas obras não tem capacidade de redimir nossa natureza pecaminosa e que somos extremamente dependentes dEle. Isso vindo dO Filho de Deus é compreensível, porém isso vindo de um bom ser humano, um espírito evoluído ou um grande mestre é no mínimo loucura, pois ele condicionou completamente o acesso a Deus através da Sua figura.

Sobre o relacionamento com o próximo: Antes de Jesus acreditava-se que era possível ser justo apenas respeitando o cônjuge do próximo, não desejando os bens do próximo e sendo honesto. Jesus veio e ensinou que nada disto bastava. Que até nosso pensamento mais profundo conta como pecado. Que para ser puro deveríamos amar ao nosso próximo como amamos a nós mesmo. O que convenhamos transforma a convivência social em um fardo um tanto quanto pesado, pois não significa que devemos amar somente aqueles que escolhemos amar, seja por laços familiares ou por amizade, mas sim TODOS os “próximos”, até mesmo aquele vizinho que nos importuna, aquele colega de trabalho que deseja a todo instante furar seu olho ou aquele sujeito mal educado do trânsito.

Sobre a nossa vida aqui na terra: Antes de Jesus acreditava-se que chegaria um dia no qual haveria um governo justo onde reinaria a paz, harmonia e prosperidade. Jesus veio e ensinou que isso jamais ocorrerá aqui na terra. Que a paz, harmonia e prosperidade somente serão alcançadas após a morte, para aqueles a quem Deus Pai escolheu, Deus Espírito inspirou e Deus Filho Redimiu com sua morte na cruz.

Por essas e outras é que não entendo a superficialidade da humanidade, principalmente da sociedade “espiritualista” ocidental. A mensagem de Jesus Cristo é clara: Ou se é completamente dependente dEle ou se está condenado a nunca alcançar a tão desejada paz, amor e união.
Não se engane, se você não crê que Jesus Cristo é o Deus Filho e que veio ao mundo de forma miraculosa através de uma concepção extraordinária, viveu sem pecado e morreu por seus pecados, então a mensagem do natal para você é uma mensagem preocupante e que deve ser alvo de uma meditação criteriosa sobre o verdadeiro sentido das coisas na sua vida.

Um feliz natal para todos a quem Deus quer bem!


sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

A Primeira Pedra


Ao observar e meditar sobre o comportamento do povo evangélico, grupo religioso do qual eu faço parte, e analisar em linhas gerais as atitudes e tendências cheguei a triste conclusão de que estamos bem piores do que nossos maus exemplos. Gostaria de utilizar um relato bíblico para ilustrar meu ponto:

"Jesus, entretanto, foi para o monte das Oliveiras. De madrugada, voltou novamente para o templo, e todo o povo ia ter com ele; e, assentado, os ensinava. Os escribas e fariseus trouxeram à sua presença uma mulher surpreendida em adultério e, fazendo-a ficar de pé no meio de todos, disseram a Jesus: Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério. E na lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas; tu, pois, que dizes? Isto diziam eles tentando-o, para terem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia na terra com o dedo. Como insistissem na pergunta, Jesus se levantou e lhes disse: Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra. E, tornando a inclinar-se, continuou a escrever no chão. Mas, ouvindo eles esta resposta e acusados pela própria consciência, foram-se retirando um por um, a começar pelos mais velhos até aos últimos, ficando só Jesus e a mulher no meio onde estava. Erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém mais além da mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor! Então, lhe disse Jesus: Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais."
João 8.1-11


Acima se encontra o texto original e abaixo tomei a liberdade de fazer uma adaptação de como provavelmente seria esse relato nos tempos atuais:


Após orar e meditar pela madrugada Jesus voltou novamente para o templo, e todo o povo ia ter com ele; e, assentado, os ensinava. Os "evangélicos" trouxeram à sua presença uma pessoa considerada pecadora e, fazendo-a ficar no meio de todos, disseram a Jesus: Mestre, esta pessoa foi considerada pecadora. E a nossa tradição nos ensina que devemos ser santos assim como tu e não podemos permitir as fraquezas da natureza humana como comportamento aceitável; tu, pois, que dizes? Isto diziam eles com objetivo de se passarem por mais santos do que realmente eram perante o mestre. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia na terra com o dedo. Como insistiram na pergunta, Jesus se levantou e lhes disse: Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro a lhe desprezar. E, tornando a inclinar-se, continuou a escrever no chão. Ouvindo eles esta resposta e sem ao menos avaliar suas próprias consciências, começaram a insultar e praguejar contra a pessoa, e foram se retirando um por um após se cansarem de maldizer e humilhar o pecador, a começar pelos mais velhos até aos últimos, ficando só Jesus e o pecador no meio onde estava. Erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém mais além do pecador, com tristeza no olhar afirmou lhe: Não julgue, para que não seja julgado. Pois, com o critério com que julgar, será julgado; e, com a medida com que tiver medido, a ti medirão também. Porque aqueles veem o argueiro no olho do próximo, porém não reparam na trave que está nos próprios olhos.  Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes; não vim chamar justos, e sim pecadores. Então, lhe disse Jesus: Eu não te desprezo; vai e não peques mais.


Sem mais para o momento...

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Não se discute


Política é a arte ou ciência da organização, direção e administração de nações ou estados.
Religião é um conjunto de sistemas culturais e de crenças, além de visões de mundo, que estabelece os símbolos que relacionam a humanidade com a espiritualidade e seus próprios valores morais.
Esses dois temas são historicamente considerados, pela grande maioria dos brasileiros, como não dignos de discussão. E isso é realmente posto em prática pela grande massa brasileira. Seja por preguiça ou por ignorância mesmo.
O mais incrível dessa situação é que esses são dois assuntos fundamentais para a formação de uma sociedade madura, consciente e evoluída.

Discussão não é briga!

O ato de discutir pode ser entendido como o ato ou efeito de examinar um assunto por meio de argumento, argumentação que tem por fim chegar à verdade ou elucidar dificuldades, debate, disputa, polêmica, sustentação de razões pelas partes para que se esclareça a verdade dos fatos.

“Política e religião não se discute”, mas o BBB sim!

O resultado dessa equação maquiavélica é uma nação de ignorantes que é administrada por políticos corruptos cujos cidadãos, em sua maioria, seguem lideres religiosos hipócritas e desonestos.

Muda Brasil!

Discuta religião! Discuta Política! Leia, estude, aprenda! Discutir não dói. Coloque seu ponto de vista em questão, permita-se ouvir e contra argumentar, esse processo é fundamental para formar a própria opinião. Quem não discute, não aprende, não cresce e não amadurece.