quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Cobertores Mágicos

Quando eu era criança, tinha aproximadamente uns dez anos de idade, alguns primos mais velhos fizeram uma bobagem. Levaram-me pra uma seção dupla de cinema com filmes de terror que eu não deveria assistir, pois esses filmes eram destinados a uma faixa etária superior a minha. Além de desobedecer meus pais, também enganamos os funcionários da sala de cinema com artimanhas infantis. Foram dois filmes que atualmente considero bobos, um sobre lobisomens e outro sobre vampiros. Quem tem mais de trinta anos hoje em dia deve se lembrar desses filmes que em português receberam os seguintes nomes "Bala de prata" e "A hora do espanto".


Resultado: Fiquei com medo de lobisomens e vampiros e por consequência com medo de dormir a noite.

Durante uma boa parte dessa época para dormir em paz minha mente (infantil) desenvolveu uma teoria que me ajudou a enfrentar o medo para conseguir dormir. Como desde criança eu sempre fui um grande admirador de cavalos, eu tinha um cobertor com uma imagem de cavalo e, em minha mente, esse cobertor de alguma forma passou a ser mágico e ele me protegia de ser visto, por monstros como lobisomens e vampiros.

Até que a maturidade me fizesse perceber que lobisomens ou vampiros não existiam, eu só dormia com esse cobertor. Nessa época eu morava em um balneário tropical cuja temperatura noturna média durante a maior parte do ano era de 25 a 26 graus célsius. Isso significa que por medo e infantilidade eu passei muito calor para dormir durante uma boa parte da minha pré-adolescência.

É o preço que se paga pela infantilidade e desobediência!

Da mesma forma que eu fiz, quando era criança, vejo hoje em dia muita gente com imaginação fértil criando realidades fantásticas para se proteger dos seus medos e receios. Muita gente desenvolve teorias belas de cobertores mágicos para acreditar que estão corretos mediante a sua consciência. Alguns até flertam em parte com a Bíblia ou o cristianismo para aplacar seus medos e receios.

Fato é que se considerarmos as Sagradas Escrituras realmente como um manual enviado por Deus, então não devemos considerar seu conteúdo em partes e sim na integra.

Logo, aqui estão algumas verdades bíblicas que são incontestáveis quando examinamos as escrituras a fundo:

Depravação total do homem:

Também chamada de "depravação radical", "corrupção total" e "incapacidade total". Indica que toda criatura humana, em sua condição atual, ou seja, após a queda, é caracterizada pelo pecado, que a corrompe e contamina, incluindo a mente. Por isso, afirma-se que ninguém é capaz de realizar o que é verdadeiramente bom aos olhos de Deus. Em contrapartida, o ser humano é escravo do pecado, por natureza hostil e rebelde para com Deus, espiritualmente cego para a verdade, incapaz de salvar a si mesmo ou até mesmo de se preparar para a salvação. Só a intervenção direta de Deus pode mudar esta situação. (Efésios 2.1)

Eleição incondicional:

Eleição significa "escolha". É a escolha feita por Deus desde toda a eternidade, daqueles a quem Ele concedeu a graça da salvação. Esta escolha não se baseia no simples mérito, ou na fé das pessoas que Ele escolhe, mas se baseia em Sua decisão soberana e incondicional, irrevogável e insondável. Isso não significa que a mesma salvação final é incondicional, mas que a condição em que assenta (fé) é concedida também pela graça de Deus, como Seu presente para aqueles a quem Ele escolheu incondicionalmente. (Romanos 8.28-30)

Expiação limitada:

Também chamada de "redenção particular" ou "redenção definida", significa que a obra redentora de Cristo foi apenas visando a salvação daqueles que têm sido alvo da graça da salvação. A eficácia salvífica do Cristo redentor, então, não é "universal" ou "potencialmente eficaz" para quem iria recebê-lo, mas especificamente designada para tornar possível a salvação daqueles a quem Deus Pai escolheu desde antes da fundação do mundo. A expiação não é limitada em seu valor ou poder (se Deus o Pai quisesse, teria salvo todos os seres humanos sem exceção), a expiação é limitada na medida em que foi destinada para alguns e não para todos. (João 6.37)

Vocação eficaz (ou Graça Irresistível):

Também conhecida como "graça eficaz", onde a influência salvífica do Espírito Santo de Deus é irresistível, superando toda e qualquer resistência. Quando então, Deus soberanamente visa salvar alguém, o indivíduo não tem como resistir à essa graça da vida eterna com o próprio Deus. (Filipenses 2.13)

Perseverança dos santos:

Também conhecida como "preservação dos santos" ou "segurança eterna", onde aqueles a quem Deus chamou para a salvação, e depois, à comunhão eterna com Ele ("santos", segundo a Bíblia) não podem cair em desgraça e perder sua salvação. Mesmo que, em suas vidas, o pecado os leve a renunciar à sua profissão de fé, eles (se eles são autênticos eleito), mais cedo ou mais tarde, retornarão à comunhão com Deus. A salvação é obra de Deus do começo ao fim, Deus é fiel às Suas promessas, e nada nem ninguém pode impedir Seus propósitos soberanos. Se uma pessoa cai em apostasia ou não mostra mais sinais de arrependimento genuíno, pode ser prova de que ele nunca foi realmente salvo, e, em seguida, que não fazia parte do grupo dos eleitos. (João 10.26-29)

Conclusão:

Por mais cobertores mágicos que as pessoas desenvolvam em sua imaginação fértil a Bíblia é realmente um manual prático a ser seguido com início, meio e fim, onde não há espaços para duplas interpretações nem conclusões divergentes. Interpretações diferentes e caminhos alternativos só ocorrem quando decidimos não considerar seu conteúdo na integra, mas somente as partes que nos interessam.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Esporte: A brincadeira que ensina (O desinteresse do Brasil)


São de “conhecimento público” os benefícios do esporte, tanto para o indivíduo quanto para a sociedade. Através do esporte nossas crianças aprendem:
  • Interagir com outros indivíduos;
  • Obedecer às regras, moldar-se e conviver com elas;
  • Investir esforço pessoal, através do trabalho duro para alcançar objetivos, metas e sonhos;
  • Cuidar do próprio corpo;
  • Aprender sobre a origem e cultura que permeia a atividade;
Esses são alguns dos muitos benefícios da prática esportiva amadora. Existe ainda todo um universo de benefícios que envolvem aqueles que decidem seguir esse caminho como atividade profissional.
Nesses tempos pós-olímpicos tenho ouvido muito o seguinte questionamento:
Porque o quinto maior país do mundo, que tem uma das principais economias emergentes do planeta e que abriga talvez a maior reserva de riquezas naturais ainda a serem exploradas está tão abaixo da mediocridade nos seus resultados esportivos perante o resto mundo?
A resposta é simples:
Nossos exemplos! Nossos heróis!

Quem nós valorizamos? E por que os valorizamos?
Nossos heróis não são nossos atletas, que apesar de todas as dificuldades e falta de apoio, ainda conquistam vitórias em nome de nossa “nação”.


Nossos heróis não são nossos guerreiros (soldados, bombeiros e policiais), que, mesmo sem o mínimo de infraestrutura, lutam para manter nossa nação e vidas seguras.
Nossos heróis não são nossos artistas, que se esforçam a cada dia para trazer entretenimento e cultura (há exceções) a um povo cansado e desgastado pela dura rotina.


Nossos heróis são aqueles aos quais pagamos nossos tributos. Nossos exemplos são pessoas como o senhor Luiz Inácio da Silva (me recuso a utilizar apelidos idiotas e populistas) ex-presidente do país que é considerado “um dos maiores brasileiros de todos os tempos” que, através do seu exemplo de vida, nos ensina que não é necessário estudar ou trabalhar duro para alcançar objetivos. E se houver trabalho envolvido o mesmo não precisa ser justificado com princípios básicos do bem comum. Os ensinamentos que extraímos da vida desse individuo são:
  • Mutilar o próprio corpo para se pendurar no “sistema” sindical e previdenciário;
  • Gritar bem alto pelos “direitos” da “nossa classe” até tornar insustentável o direito de todos e levar a falência todo o mecanismo de sustento dessa classe (Polo industrial do ABC paulista);
  • Fazer pactos financeiros com bandidos, narcotraficantes e terroristas comprometendo a soberania do país com objetivo de financiar a própria ascensão a um alto cargo político visando ganhar poder;
  • Nunca aprender a falar nem se quer a própria língua em detrimento a manter uma imagem populista, de vergonha nacional e em âmbito internacional;
  • Encher a cara de cachaça enquanto puder sem se preocupar com o papel que representa para a nação;
Mas não para por aí, pois o senhor acima mencionado não é um caso isolado. Não foi um deslize de percepção da nação. Porque tem mais. Temos também a senhor(a) Dilma Rousseff atual presidente(a) do país. Os ensinamentos que extraímos desse(a) individuo(a) são:
  • Roubar a própria nação para poder financiar o terrorismo e considerar isso parte da luta por uma nação melhor e nunca cogitar a possibilidade de prestar conta sobre o que foi feito desse butim;
  • Ordenar assassinatos de pais de família e considerar isso algo passível de anistia sem ao menos expressar arrependimento público por esses crimes;
São por causa desses exemplos, desses “heróis” que nosso esporte, nossa nação, nosso povo sofre tanto. É do interesse desse governo que nossos jovens cresçam alienados e sem os benefícios das lições que o esporte sério pode nos proporcionar. Nosso governo quer que nossa juventude, cada vez mais, dependa de um programa de auxílio alimentação, estudo ou etc. Esse governo não estimula o desenvolvimento de pensadores, trabalhadores e empreendedores. Esse governo só quer que nós sejamos zumbis dependentes de um auxilio governamental qualquer a fim de sobreviver enquanto eles se empanturram dos benefícios do poder que essa estrutura lhes proporciona.