sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Duas Mexericas


Depois de dois anos ininterruptos de trabalho duro e pesado e de gigantescas tribulações na vida, chegou o tempo de férias. Dias difíceis ficaram pra trás. A hora de curtir a vida chegou. Para um guerreiro isso significa que é hora de focar em treinamento. Esse é o meu tempo. E escolhi passar esse tempo fazendo o que mais gosto de fazer, que é treinar Ninjutsu. Escolhi fazer isso com uma pessoa muito especial para mim, Patrícia, minha namorada! “Vamos ao Japão...” disse eu, e me engajei nesse projeto pessoal. A luta para planejar e viabilizar essa viagem foi dura, mas por fim tudo estava pronto e era hora de começar outra luta: A execução.

Objetivos, metas, medos e obstáculos

Apesar de ser algo muito normal para mim, pois foi o que fiz nas minhas horas vagas nos últimos 17 anos, também era um momento especial, pois eu necessitava alcançar alguns objetivos pessoais:

  1. Um objetivo auto imposto era o Sakki Test no Japão. Eu poderia ter optado por um caminho mais rápido ou alternativo, mas eu necessitava dessa confirmação lá na terra do sol nascente. Eu precisava saber se quando eu realmente estivesse frente-a-frente com todos os meus medos e temores eu estaria apto para encarar a “morte” e sobreviver.
  2. Outro objetivo era comprovar tecnicamente para pessoas que não me conheciam bem pessoalmente, mas conheciam essa arte tão a fundo quanto é possível para um ser humano conhecer, de que eu merecia a graduação emérito que havia recebido de meu professor.

Com esses dois grandes fardos parti para o Japão.

A jornada

A viagem de mais de trinta horas foi cansativa, porém eu estava tranquilo, pois sabia que o mais difícil viria pela frente. Enfim chegamos ao Japão e fomos treinar. A primeira aula foi diferente. Eu já havia estado no Japão em 2008 e frequentado várias aulas do Soke e dessa vez minha primeira aula seria mais uma aula de Sensei Hatsumi. Devo dizer que mais uma vez esse senhor me surpreendeu, pois foi uma aula atípica, quase não houve treinamento e foi mais uma conversa, onde ele mostrou uma coleção de relíquias recém-adquiridas, como armas e artefatos históricos e por fim haveria um Sakki Test. Eu havia decido esperar alguns dias de treino para me apresentar para esse exame. Um praticante local se apresentou para o teste e falhou. Foi a primeira falha que eu havia presenciado. E não posso dizer que isso me deixou tranquilo, mas os dias foram passando e os amigos foram chegando, Serrano Sensei da Espanha, Juan Manuel Gutierrez da Argentina e muitos outros foram me deixando mais confortável para me apresentar para o famigerado teste.

A morte eminente

Com quase uma semana de treinamento decidi que era hora de me apresentar. E quando chegou a aula em questão eu estava nervoso. Treinei com minha namorada e não consegui sequer me concentrar em uma só técnica. Optei por ser apenas Uke (que recebe as técnicas) para tentar esvaziar a minha cabeça de medos, anseios e preocupações, mas como parar de me preocupar? Pois se eu fracassasse, muito do caminho percorrido até agora teria um sentimento de esforço em vão. No momento final da aula o Soke pergutou se haviam pretendentes ao Sakki Test. Apresentamos, eu e um colega argentino. Ele foi escolhido para ser o primeiro. Sentei em um local separado de todos os outros praticantes e fechei os olhos. Um silêncio fúnebre se fez no Honbu Dojo. Esperei o teste de meu colega argentino. Ouvi o som da Shinai (espada de bambu) estalando e a voz do Soke pronunciando a sentença: “No. Next!” O argentino havia falhado. Durante a minha estadia no Japão só haviam ocorrido dois Sakki Test e ambos haviam falhado. Abri os olhos e todos no recinto me olhavam, me levantei e caminhei até o local indicado para me apresentar à “morte”. Durante essa caminhada toda minha vida marcial passou pela minha mente. Todas as risadas e choros que permearam meu caminho se enrijeceram em meus músculos. Todas as lembranças daqueles que me apoiaram e dos que me fortaleceram tentando me derrubar povoaram minha mente. Pronto, cheguei ao local determinado para o teste. Posicionei-me perante a plateia que era formada por um grupo muito grande de praticantes, haviam iniciantes, mas também haviam mestres de todas as partes do mundo presentes. O meu carrasco seria meu grande amigo Sensei Serrano. Fechei os olhos e ali estava eu, me entregando para a “morte”. Logo quando fechei os olhos me senti desequilibrado e esse desequilíbrio me fez rolar. Rolei! Quando olhei para a posição onde eu estava anteriormente Sensei Serrano estava parado com a espada ainda erguida. Ainda não era a hora. Voltei à posição inicial e novamente me desequilibrei emocionalmente e me esquivei de nada. Voltei novamente à posição e respirei fundo. Um vazio completo tomou minha mente e nada mais havia a não ser eu. Não havia mundo ao meu redor, apenas eu. Senti-me calmo e capaz. Senti-me apto para vencer qualquer desafio eminente. E foi nesse momento em que eu me sentia só em meu próprio mundo. Nesse instante senti um lampejo claro como o sol. Foi um sinal inequívoco de que eu estava em perigo. Não havia a menor dúvida: Alguém tentava me matar! Nesse momento esquivei com todas as minhas forças e com o coração ainda na garganta abri os olhos. A espada havia decido. Eu estava vivo e ileso. A voz do Soke soou: “OK!”. Uma salva de palmas de todos os presentes substituiu o até então silêncio fúnebre. E eu percebi que havia passado no Sakki Test. Ainda eufórico sentei-me e o colega argentino teve outra chance e passou. A aula acabou e todos vieram me cumprimentar. Era hora de comemorar.

A luta continuou

Eu ainda tinha uma missão. Que era mostrar para os regentes da Bujinkan mundial que eu era apto tecnicamente para níveis mais alto que um quinto dan. Daí o treinamento seguiu. Os dias foram passando e eu me esforçava ao máximo para entender os ensinamentos e tentar replicá-los através de técnicas eficientes e ao mesmo tempo equilibradas. Os treinamentos foram passando e também os dias. Tive várias oportunidades de mostrar minhas habilidades e o fiz como deu. Uma vez o nervosismo foi maior e a técnica fora medíocre, mas na maioria das vezes meus anos de treinamento afloraram em meio às técnicas. Porém o tão esperado reconhecimento não vinha. Por várias vezes fui elogiado e os grandes mestres, e até mesmo o Soke, me questionavam sobre meu país de origem e meu tempo de treino. Esforcei-me muito para tentar me manter em uma postura humilde e continuar a demonstrar quem eu era através de minhas técnicas e movimentos.

A grande festa

A nossa viagem ao Japão seria encerrada por um último grande evento: O Daikomyosai. Essa é a grande festa anual da Bujinkan. É um evento com três dias de treinamento, que ocorre na data de aniversário do Soke, onde todos os grandes mestres apresentam o que vem ensinando pelo mundo a fora e são corrigidos pelo próprio Soke. Participamos dessa festa e Patrícia, também se apresentou para o Sakki Test e passou. Fiquei muito feliz por ela. O Sakki Test dela foi após o almoço do último dia de treinamento do Daikomyosai, e após isso o Soke retomou as atividades de treinamento. Durante uma explicação do Soke nesse último período, Sensei Nagato, que é um dos quatro principais Shihans Japoneses, me chamou para conversar e depois de uma rápida conversa sobre objetivos e metas e sobre a Bujinkan no Brasil ele me concedeu o oitavo dan. Meus objetivos estavam concluídos! Eu tinha conseguido mostrar do que o Ninjutsu do Espírito Santo - Brasil era feito. Eu estava feliz com o que havia conquistado.

Uma visita inesperada

Depois de todas as festas e comemorações era hora de descansar e nos preparar para voltar, mas ainda havia uma necessidade burocrática: Tínhamos que encaminhar a tramitação da minha nova graduação para o escritório da Bujinkan e isso seria praticamente impossível, pois esses trâmites são sempre executados aos domingos e nós não iríamos passar mais um domingo no Japão. Eu e Patrícia decidimos, no final da tarde do nosso último dia no Japão, dar uma passada sem compromisso no escritório da Bujinkan, para arriscar na sorte de encontrar alguém que pudesse nos ajudar. Era uma terça-feira e fazia muito frio. Devia ser aproximadamente umas seis horas da tarde, horário que representa um período noturno nessa época do ano no Japão. Batemos na porta do escritório da Bujinkan. A princípio nada aconteceu, porém as luzes estavam acessas e resolvemos insistir. Ao insistirmos ouvimos uma voz lá de dentro respondendo em japonês, “...por favor, entrem...”. Abrimos a porta e nos deparamos com ninguém menos que o próprio Soke. Ele estava sentado no chão rodeado por seus animais de estimação e suas tigelas de comida. Aparentemente abrindo correspondências. Desculpamos-nos pelo incomodo e com a limitação do idioma nos apresentamos dizendo o motivo de estarmos ali. O Phd. Dr. Hatsumi, o herdeiro da tradição milenar, fundador da Bujinkan, condecorado mundialmente pelos seus feitos em prol das artes marciais e oficialmente reconhecido como patrimônio histórico e cultural vivo do Japão, recebeu-nos com uma simplicidade ímpar. Recebeu nossa tramitação, nos proporcionou um breve tour pelo seu escritório, mostrou-nos sua coleção de fotos com personalidades famosas desde atores hollywoodianos, presidentes de países como os EUA e até mesmo de alguns pontífices do Vaticano. Após essa tremenda chave de ouro em nossa viagem ao Japão aquele “velhinho” simpático nos presenteou com duas mexericas para cada (eu e Patrícia) e em bom e perfeito português se despediu de nós com um sonoro “BOA NOITE”. De todas as conquistas e reconhecimentos que tive, tenho certeza que o que irá permanecer em minhas recordações com um carinho muito grande são aquelas duas mexericas.

Essas minhas experiências me fizeram compor uma ode ao “Guerreiro Divino”: 

Simples e soberano 
É o coração do verdadeiro guerreiro. 
Quando lhe é exigido
É capaz de impressionar a todos
Com a magistral eficiência de seus movimentos
Ou com a simplicidade e pureza de seu caráter
Sua simplicidade seria uma mascara?
Sua majestade seria sua alcunha?
Não importa.
Simples e soberano 
É o coração do verdadeiro guerreiro.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Cuidado com o que você pede a Deus


Uma curiosidade dos tempos atuais é o tamanho do sofrimento da humanidade.  Esse sofrimento é decorrente, não pela ausência de Deus, mas sim pela nossa ignorância sobre o caráter de Deus. Nosso Deus é sim um Deus pessoal e presente em nossas vidas. Ele manifesta Suas bênçãos e graça constantemente sobre todos (eleitos ou não). 
A angustia que aflige o homem moderno nada tem a ver com o comportamento de Deus e sim com nossa própria ignorância. Quanto mais nos distanciamos da Sua palavra, a forma com a qual Ele se revelou a nós, seja pela preguiça ou pela rebeldia, menos conhecemos Esse Deus e pra mais longe de Sua vontade nós caminhamos. 
Sendo assim, cada vez mais pedimos coisas a Ele de forma errada ou pedimos até mesmo a coisa errada.
Fiz uma análise de alguns dos pedidos mais comuns que ouvimos por aí:

Dinheiro, muito dinheiro.

Como nosso Deus é justo. Nunca seria possível atribuir a Deus desonestidade ou lucro indevido, logo, todo e qualquer dinheiro advindo de uma benção de Deus vem através do trabalho. Se você quer muito dinheiro, Deus lhe enviará muito trabalho. Se você pedir mais dinheiro do que você poderia gerenciar é muito provável que receba também mais trabalho do que você conseguirá gerenciar. Está pronto para abandonar todo o resto da vida que Deus te deu para trabalhar a troco de dinheiro?

Inteligência.

Quando Deus criou o homem, Ele mesmo autenticou essa criação como sendo a Sua grande obra prima, logo, Ele não precisa e nem irá alterar essa criação de forma não natural. Deus criou o homem com a habilidade natural de expandir suas capacidades. A inteligência pode ser definida como a capacidade mental de raciocinar, planejar, resolver problemas, abstrair ideias, compreender ideias e linguagens e aprender. Bom, logo, se você pedir inteligência Deus irá te dar muitas situações para prática de resolução de problemas, para o planejamento e para o raciocínio e junto com isso tudo o estresse envolvido. Se a intenção é ser mais inteligente que a maioria, então, você com certeza terá que passar por situações que exijam mais resolução de problema que a maioria das pessoas. É isso que você realmente quer?

Paz. 

Quem não quer paz? Paz é geralmente definida como um estado de calma ou tranquilidade, uma ausência de perturbações e agitação. Um ser humano normal raramente terá paz em meio a todo um mundo de estímulos sensoriais, logo, se você pedir a Deus paz, é bem provável que você obterá dEle uma ausência de perturbação e agitação assim como todos os estímulos de crescimento e amadurecimento que essas situações trazem ao ser humano. Será que você estará preparado para lidar com a ausência de estímulos externos? Ou um sentimento de indiferença com relação a esses estímulos? Inclusive da convivência com familiares e amigos que por mais que tenham amor por você fazem parte do grupo de estímulos (agitação e perturbação) que lhe cerca. Está pronto para ser privado desses estímulos ou ser indiferente aos mesmos?

Autocontrole.

Já vi várias pessoas pedirem a Deus autocontrole. Autocontrole é a capacidade de controlar as emoções e os desejos, é a capacidade de gestão de uma pessoa para o seu futuro. Para se aumentar o autocontrole uma pessoa normal tem que constantemente se expor a situações onde seja necessário colocar em cheque suas emoções e desejos em detrimento a outros benefícios futuros. Já pararam pra pensar o quão estressante e cansativo seria passar por várias situações de confrontamento emocional visando ter mais autocontrole? E se sua intenção é ter um autocontrole acima da média, então se prepare para ter situações de confrontamento acima da média também.


Fé.

Quem nunca ouviu um: "Deus, aumenta minha fé!". Talvez esse seja um dos jargões mais comuns das orações dos cristãos. 

"...Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem..."
Hebreus 11.1

Pois é! Pedir para que Deus aumente sua fé, é pedir a Deus que lhe envie provações, pois o mecanismo para o aumento da fé, pelos relatos bíblicos, é diretamente ligado à experiência com a provação divina. Abraão foi considerado o "Pai da fé". Ele deixou para trás sua família, sua cidade, seus conhecidos e sua segurança, tudo por uma promessa divina. Abraão teve que se preparar para matar seu próprio filho em nome da fé. Você está pronto para viver situações semelhantes? Você deseja viver essas situações?

Felicidade.

A felicidade é um estado durável de plenitude, satisfação e equilíbrio físico e psíquico, em que o sofrimento e a inquietude são transformados em emoções ou sentimentos que vai desde o contentamento até a alegria intensa ou júbilo. Como já mencionamos acima, nosso Deus é um Deus justo, logo, não espere dEle algo desleal ou injusto. A Felicidade vem através da aceitação da realidade e o contentamento e a alegria com essa realidade. Uma máxima do comportamento humano atual é: “Ninguém está feliz com o que têm!” e esse sentimento de busca pela felicidade é o motor que toca nossas vidas, nossos sonhos e anseios. A busca pela felicidade é o que nos faz crescer, amadurecer e evoluir. Deus nos criou assim para assim crescermos. Você está pronto para ser feliz com o que tem? Você está pronto para não mais saborear o sentimento de conquista dos sonhos e anseios? Você está satisfeito com a suas capacidades e habilidades atuais?

Liberdade.

A liberdade talvez seja um dos desejos humanos mais perigosos. Liberdade não pode ser plena. Existem regras e prisões das quais não devemos almejar a liberdade. Quando comecei a escrever esse texto fiz uma lista enorme dessas leis, mas quando escrevi sobre a lei de Deus, vi que nada mais deveria ser dito, pois todas as outras se tornaram banais e sem importância: Leis de Deus. Ser livre das leis de Deus é rejeitar a soberania desse mesmo Deus, logo, negar o Seu papel de Criador e Mantenedor do universo. É rejeitá-Lo em Seu caráter puro e santo. É abandonar a Deus. A liberdade pedida e obtida com sabedoria deve ser limitada, pontual e muito bem planejada. Caso contrário ela pode te levar para longe de Deus.

Conclusão:

Cuidado com o anseio do seu coração:
"... Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?..."
Jeremias 17.9

Peça a Deus sim, porém tudo o que for pedir peça com a sabedoria inspirada pelo Espirito Santo de Deus, pela graça e em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, pois melhor mediador entre Deus e os homens não há.

Toda a vida europeia morreu em Auschwitz

Esse texto não é meu, porém é muito interessante. Nos faz pensar.
É uma cópia integral da versão que recebi...

TODA A VIDA EUROPEIA MORREU EM AUSCHWITZ

Por Sebastian Vilar Rodriguez

Desci uma rua em Barcelona, e descobri repentinamente uma verdade  terrível. A Europa morreu em Auschwitz. Matamos seis milhões de Judeus  e substituímo-los por 20 milhões de muçulmanos. Em Auschwitz queimamos uma cultura, pensamento, criatividade, e talento. Destruímos o povo escolhido, verdadeiramente escolhido, porque era um povo grande e maravilhoso que mudara o mundo. A contribuição deste povo sente-se em todas as áreas da vida: ciência,  arte, comercio internacional, e acima de tudo, como a consciência do  mundo. Este é o povo que queimamos. E debaixo de uma pretensa tolerância, e porque queríamos provar a nós mesmos que estávamos curados da doença do racismo, abrimos as nossas  portas a 20 milhões de muçulmanos que nos trouxeram estupidez e  ignorância, extremismo religioso e falta de tolerância, crime e pobreza, devido ao pouco desejo de trabalhar e de sustentar as suas  famílias com orgulho. Eles fizeram explodir os nossos comboios, transformaram as nossas  lindas cidades espanholas, num terceiro mundo, afogando-as em sujeira e crime. Fechados nos seus apartamentos eles recebem, gratuitamente, do  governo, eles planejam o assassinato e a destruição dos seus ingênuos  hospedeiros. E assim, na nossa miséria, trocamos a cultura por ódio fanático, a  habilidade criativa, por habilidade destrutiva, a inteligência por  subdesenvolvimento e superstição. Trocamos a procura de paz dos judeus da Europa e o seu talento, para  um futuro melhor para os seus filhos, a sua determinação, o seu apego  à vida porque a vida é santa, por aqueles que prosseguem na morte, um  povo consumido pelo desejo de morte para eles e para os outros, para  os nossos filhos e para os deles. Que terrível erro cometido pela miserável Europa.

O total da população islâmica (ou muçulmana) é de, aproximadamente, 1 200 000 000, isto é um bilhão e duzentos milhões  ou seja 20% da  população mundial. 
Eles receberam os seguintes Prêmios Nobel:

Literatura  


  • 1988 Najib Mahfooz

Paz 


  • 1978 Mohamed Anwar El-Sadat
  • 1990 Elias James Corey
  • 1994 Yaser Arafat
  • 1999 Ahmed Zewai

Economia 

(ninguém)

Física 

(ninguém)

Medicina 


  • 1960 Peter Brian Medawar
  • 1998 Ferid Mourad

TOTAL: 7 (sete)

O total da população de Judeus é, aproximadamente, 14 000 000, isto é, quatorze milhões ou seja cerca de 0,02% da população mundial.
Eles  receberam os seguintes Prêmios Nobel:

Literatura 


  • 1910 - Paul Heyse
  • 1927 - Henri Bergson
  • 1958 - Boris Pasternak
  • 1966 - Shmuel Yosef Agnon
  • 1966 - Nelly Sachs
  • 1976 - Saul Bellow
  • 1978 - Isaac Bashevis Singer
  • 1981 - Elias Canetti
  • 1987 - Joseph Brodsky
  • 1991 - Nadine Gordimer World

Paz


  • 1911 - Alfred Fried
  • 1911 - Tobias Michael Carel Asser
  • 1968 - Rene Cassin
  • 1973 - Henry Kissinger
  • 1978 - Menachem Begin
  • 1986 - Elie Wiesel
  • 1994 - Shimon Peres
  • 1994 - Yitzhak Rabin

Física


  • 1905 - Adolph Von Baeyer
  • 1906 - Henri Moissan
  • 1907 - Albert Abraham Michelson
  • 1908 - Gabriel Lippmann
  • 1910 - Otto Wallach
  • 1915 - Richard Willstaetter
  • 1918 - Fritz Haber
  • 1921 - Albert Einstein
  • 1922 - Niels Bohr
  • 1925 - James Franck
  • 1925 - Gustav Hertz
  • 1943 - Gustav Stern
  • 1943 - George Charles de Hevesy
  • 1944 - Isidor Issac Rabi
  • 1952 - Felix Bloch
  • 1954 - Max Born
  • 1958 - Igor Tamm
  • 1959 - Emilio Segre
  • 1960 - Donald A. Glaser
  • 1961 - Robert Hofstadter
  • 1961 - Melvin Calvin
  • 1962 - Lev Davidovich Landau
  • 1962 - Max Ferdinand Perutz
  • 1965 - Richard Phillips Feynman
  • 1965 - Julian Schwinger
  • 1969 - Murray Gell-Mann
  • 1971 - Dennis Gabor
  • 1972 - William Howard Stein
  • 1973 - Brian David Josephson
  • 1975 - Benjamin Mottleson
  • 1976 - Burton Richter
  • 1977 - Ilya Prigogine
  • 1978 - Arno Allan Penzias
  • 1978 - Peter L Kapitza
  • 1979 - Stephen Weinberg
  • 1979 - Sheldon Glashow
  • 1979 - Herbert Charles Brown
  • 1980 - Paul Berg
  • 1980 - Walter Gilbert
  • 1981 - Roald Hoffmann
  • 1982 - Aaron Klug
  • 1985 - Albert A. Hauptman
  • 1985 - Jerome Karle
  • 1986 - Dudley R. Herschbach
  • 1988 - Robert Huber
  • 1988 - Leon Lederman
  • 1988 - Melvin Schwartz
  • 1988 - Jack Steinberger
  • 1989 - Sidney Altman
  • 1990 - Jerome Friedman
  • 1992 - Rudolph Marcus
  • 1995 - Martin Perl
  • 2000 - Alan J.Heeger

Economia


  • 1970 - Paul Anthony Samuelson
  • 1971 - Simon Kuznets
  • 1972 - Kenneth Joseph Arrow
  • 1975 - Leonid Kantorovich
  • 1976 - Milton Friedman
  • 1978 - Herbert A. Simon
  • 1980 - Lawrence Robert Klein
  • 1985 - Franco Modigliani
  • 1987 - Robert M. Solow
  • 1990 - Harry Markowitz
  • 1990 - Merton Miller
  • 1992 - Gary Becker
  • 1993 - Robert Fogel

Medicina


  • 1908 - Elie Metchnikoff
  • 1908 - Paul Erlich
  • 1914 - Robert Barany
  • 1922 - Otto Meyerhof
  • 1930 - Karl Landsteiner
  • 1931 - Otto Warburg
  • 1936 - Otto Loewi
  • 1944 - Joseph Erlanger
  • 1944 - Herbert Spencer Gasser
  • 1945 - Ernst Boris Chain
  • 1946 - Hermann Joseph Muller
  • 1950 - Tadeus Reichstein
  • 1952 - Selman Abraham Waksman
  • 1953 - Hans Krebs
  • 1953 - Fritz Albert Lipmann
  • 1958 - Joshua Lederberg
  • 1959 - Arthur Kornberg
  • 1964 - Konrad Bloch
  • 1965 - Francois Jacob
  • 1965 - Andre Lwoff
  • 1967 - George Wald
  • 1968 - Marshall W. Nirenberg
  • 1969 - Salvador Luria
  • 1970 - Julius Axelrod
  • 1970 - Sir Bernard Katz
  • 1972 - Gerald Maurice Edelman
  • 1975 - Howard Martin Temin
  • 1976 - Baruch S. Blumberg
  • 1977 - Roselyn Sussman Yalow
  • 1978 - Daniel Nathans
  • 1980 - Baruj Benacerraf
  • 1984 - Cesar Milstein
  • 1985 - Michael Stuart Brown
  • 1985 - Joseph L. Goldstein
  • 1986 - Stanley Cohen [& Rita Levi-Montalcini]
  • 1988 - Gertrude Elion
  • 1989 - Harold Varmus
  • 1991 - Erwin Neher
  • 1991 - Bert Sakmann
  • 1993 - Richard J. Roberts
  • 1993 - Phillip Sharp
  • 1994 - Alfred Gilman
  • 1995 - Edward B. Lewis
  • 1996- Lu RoseIacovino

TOTAL: 128 (cento e vinte e oito)

Os judeus não estão a promover lavagens cerebrais a crianças em campos de treino militar, ensinando-os a fazerem-se explodir e causar um máximo de mortes a judeus e a outros não muçulmanos. Os judeus não tomam  aviões, nem matam atletas nos Jogos Olímpicos,  nem se fazem explodir em restaurantes alemães. Não há um único judeu que tenha destruído uma igreja. NÃO há um único judeu que proteste matando pessoas. Os judeus não traficam escravos, não têm líderes a clamar pela Jihad  Islâmica e morte a todos os infiéis. Talvez os muçulmanos do mundo devessem considerar investir mais numa educação modelo e menos em  queixarem-se dos judeus  por todos os seus problemas. Os muçulmanos deviam perguntar o que poderiam fazer  pela humanidade antes de pedir que a humanidade os respeite. Independentemente dos seus sentimentos sobre a crise entre Israel e os seus vizinhos palestinianos e árabes, mesmo que creiamos que há mais culpas na parte de Israel, as duas frases que se seguem realmente dizem tudo:

"Se os árabes depusessem hoje as suas armas não haveria mais violência.
Se os judeus depusessem hoje as suas armas  não haveria mais Israel."
(Benjamin Netanyahu)

Por uma questão histórica, quando o Comandante Supremo das Forças  Aliadas, General Dwight Eisenhower, encontrou todas as vítimas mortas  nos campos de concentração nazista, mandou que as pessoas ao visitarem esses  campos de morte, tirassem todas as fotografias possíveis, e para os alemães das aldeias próximas serem levados através dos campos  e que enterrassem os mortos. Ele fez isto porque disse de viva voz o seguinte:

"Gravem isto tudo hoje. Obtenham os filmes, arranjem as testemunhas,  porque poderá haver algum malandro lá em baixo, na estrada da história, que se levante e diga que isto nunca aconteceu."

Recentemente, no Reino Unido, debateu-se a intenção de remover  o  holocausto do curriculum das suas escolas porque era uma ofensa para a população  muçulmana, a qual diz que isto nunca aconteceu. Até agora  ainda não foi retirado do curriculum. Contudo é uma demonstração do  grande receio que está a preocupar o mundo e a facilidade com que as nações o estão a aceitar. Já passaram mais de sessenta anos depois da Segunda Guerra Mundial na  Europa ter terminado. O conteúdo deste mail está a ser enviado como uma cadeia em memória  dos 6 milhões de judeus, dos 20 milhões de russos, dos 10 milhões de cristãos mortos. Agora, mais do que nunca, com o Iran entre outros, reclamando que o  Holocausto é um mito, é imperativo assegurar-se de que o mundo nunca  esquecerá isso.

domingo, 11 de novembro de 2012

PERPLEXO e INDIGNADO!


Assim eu sou! Quanto mais eu tenho conhecimento dos fatos que acontecem a minha volta, mais perplexo e indignado eu fico.

“Os fins justificam os meios”

É assim que todos pensam?


Será que eu sou o único que tenta fazer tudo certinho? Será que eu sou o único que se preocupa em fazer o que é certo por ser certo, sem se preocupar com vantagens pessoais? Será que eu sou o único que planeja primeiro trabalhar duro para depois receber a recompensa? Será que eu sou o único que pensa que os fins são dignificados pelos meios percorridos? Será que eu sou o único a se preocupar com moral, ética, honestidade e caráter?

Esses são os questionamentos que mais me perturbam atualmente.
Às vezes eu penso que todo o trabalho e esforço dos meus pais em me criar assim, com um bom coração e com uma vontade compulsiva de ser honesto, foi uma perda de tempo, pois me vejo despreparado para viver em meio a uma sociedade tão egoísta, corrupta e desonesta.
Não que eu seja santo, pois definitivamente não o sou, mas hoje em dia ninguém fala o que pensa. Ninguém definitivamente se preocupa em servir. Ninguém quer primeiro pagar o preço do trabalho duro para depois receber a recompensa. Ninguém se preocupa em fazer o que é certo. Ninguém se submete a Deus ou as autoridades, sejam elas governamentais, civis, associativas ou profissionais.

To cansado de ser considerado simplório, bobo ou otário, por ser honesto, fiel e sincero.

"...pois o que nos preocupa é procedermos honestamente, não só perante o Senhor, como também diante dos homens..."
2 Coríntios 8.21

A honestidade não nos levará ao céu, pois isso de nós não depende.
A honestidade não nos dará lucros, pois o meio social em que vivemos é por essência corrupto e desonesto.
Porém com honestidade poderemos dar nosso último suspiro aqui na terra assim:

"Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé."
2 Timóteo 4.7

Que Deus permita que assim seja. Não para mérito meu, mas por inspiração dEle. 
E que toda honra, gloria e louvor sejam para Ele desde sempre, hoje e eternamente! Amém!

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Felicentrismo


Muito se tem dito sobre os altos níveis de depravação moral que a humanidade tem atingido, direta ou indiretamente. 
Por exemplo:
  • Quase todo mundo se revolta com o descaso que o ser humano tem com a natureza. 
  • Muita gente se revolta com a capacidade humana de fazer maldades com os animais. 
  • Uma quantidade razoável de pessoas se preocupa com a falta de solidariedade do ser humano para com seus semelhantes menos afortunados. 
  • Alguns poucos se chocam com o desrespeito que o homem moderno tem com o seu próprio corpo, através de hábitos alimentares, sexuais e físicos desregulados e inapropriados. 
  • Uma minoria se preocupa com os males que a crise da solidão tem causado a nossa sociedade, por causa da virtualização do convívio social.
  • E pouquíssimos se preocupam com os danos espirituais causados pela conduta egoísta que é quase unanime atualmente.

Pode parecer brincadeira ou até mesmo uma visão reacionária, mas a culpa de todo esse desvio, a meu ver, é o “ser feliz” acima de todas as coisas. O ser humano na ânsia de não se deixar subjugar pela vontade alheia ou pela necessidade de se sentir “livre”, acaba por se tornar um total escravo de si mesmo. Escravo do seu próprio ego, escravo de suas vontades, escravo dos seus sentidos, escravo de seu consumismo, e enfim escravo desse monstro horrível e insaciável que é o homem “feliz”.
Em nome da “felicidade” abrimos mão da moral e da ética, apenas nos preocupando com os nossos interesses pessoais. Em nome da “felicidade” abrimos mão das responsabilidades e compromissos inerentes do convívio familiar, seja ele filial, marital, patriarcal, matriarcal ou fraternal. Em nome da “felicidade” abrimos mão de nossa saúde nos rendendo às glutonarias ou bebedices exacerbadas, nos rendendo à preguiça ou nos rendendo a comportamentos sexuais compulsivos ignorando os riscos físicos e psicológicos que eles podem nos trazer.  Em nome da “felicidade” ignoramos que o próximo é nosso semelhante e que é nosso dever olhar pelos menos afortunados, pois saúde e sabedoria, sejam nossas ou dos nossos antepassados, são presentes de Deus e devemos utilizar os frutos gerados a partir desses dons de forma caridosa com aqueles que não tiveram as mesmas oportunidades que nós. Em nome da “felicidade” simplesmente esquecemos que os animais são parte da criação de Deus como tais devem ser respeitados e bem tratados. Em nome da “felicidade” esquecemo-nos de economizar os recursos naturais de nosso planeta que são sim limitados.

Por isso toda a vez que você for agir, falar ou pensar em ser “feliz”, antes se faça algumas perguntas:
  • Estou fazendo mal a alguém ou a algo?
  • Estou fazendo mal a mim mesmo?
  • Com isso consigo ajudar alguém?
  • Quando eu for apresentar a Deus os frutos de tudo que fiz na terra, durante o tempo de saúde que Ele me concedeu aqui, isso servirá a meu favor ou contra mim?


"...Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?
Assim é o que entesoura para si mesmo e não é rico para com Deus."
Lucas 12.20-21

"...Feliz o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire conhecimento..."
Provérbios 3.13

"...Porque toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede que não sejais mutuamente destruídos. Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne. Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer. Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais sob a lei. Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam. Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei..."
Gálatas 5.14-23

Não se engane, pois um dia Esse dia vai chegar...

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Cobertores Mágicos

Quando eu era criança, tinha aproximadamente uns dez anos de idade, alguns primos mais velhos fizeram uma bobagem. Levaram-me pra uma seção dupla de cinema com filmes de terror que eu não deveria assistir, pois esses filmes eram destinados a uma faixa etária superior a minha. Além de desobedecer meus pais, também enganamos os funcionários da sala de cinema com artimanhas infantis. Foram dois filmes que atualmente considero bobos, um sobre lobisomens e outro sobre vampiros. Quem tem mais de trinta anos hoje em dia deve se lembrar desses filmes que em português receberam os seguintes nomes "Bala de prata" e "A hora do espanto".


Resultado: Fiquei com medo de lobisomens e vampiros e por consequência com medo de dormir a noite.

Durante uma boa parte dessa época para dormir em paz minha mente (infantil) desenvolveu uma teoria que me ajudou a enfrentar o medo para conseguir dormir. Como desde criança eu sempre fui um grande admirador de cavalos, eu tinha um cobertor com uma imagem de cavalo e, em minha mente, esse cobertor de alguma forma passou a ser mágico e ele me protegia de ser visto, por monstros como lobisomens e vampiros.

Até que a maturidade me fizesse perceber que lobisomens ou vampiros não existiam, eu só dormia com esse cobertor. Nessa época eu morava em um balneário tropical cuja temperatura noturna média durante a maior parte do ano era de 25 a 26 graus célsius. Isso significa que por medo e infantilidade eu passei muito calor para dormir durante uma boa parte da minha pré-adolescência.

É o preço que se paga pela infantilidade e desobediência!

Da mesma forma que eu fiz, quando era criança, vejo hoje em dia muita gente com imaginação fértil criando realidades fantásticas para se proteger dos seus medos e receios. Muita gente desenvolve teorias belas de cobertores mágicos para acreditar que estão corretos mediante a sua consciência. Alguns até flertam em parte com a Bíblia ou o cristianismo para aplacar seus medos e receios.

Fato é que se considerarmos as Sagradas Escrituras realmente como um manual enviado por Deus, então não devemos considerar seu conteúdo em partes e sim na integra.

Logo, aqui estão algumas verdades bíblicas que são incontestáveis quando examinamos as escrituras a fundo:

Depravação total do homem:

Também chamada de "depravação radical", "corrupção total" e "incapacidade total". Indica que toda criatura humana, em sua condição atual, ou seja, após a queda, é caracterizada pelo pecado, que a corrompe e contamina, incluindo a mente. Por isso, afirma-se que ninguém é capaz de realizar o que é verdadeiramente bom aos olhos de Deus. Em contrapartida, o ser humano é escravo do pecado, por natureza hostil e rebelde para com Deus, espiritualmente cego para a verdade, incapaz de salvar a si mesmo ou até mesmo de se preparar para a salvação. Só a intervenção direta de Deus pode mudar esta situação. (Efésios 2.1)

Eleição incondicional:

Eleição significa "escolha". É a escolha feita por Deus desde toda a eternidade, daqueles a quem Ele concedeu a graça da salvação. Esta escolha não se baseia no simples mérito, ou na fé das pessoas que Ele escolhe, mas se baseia em Sua decisão soberana e incondicional, irrevogável e insondável. Isso não significa que a mesma salvação final é incondicional, mas que a condição em que assenta (fé) é concedida também pela graça de Deus, como Seu presente para aqueles a quem Ele escolheu incondicionalmente. (Romanos 8.28-30)

Expiação limitada:

Também chamada de "redenção particular" ou "redenção definida", significa que a obra redentora de Cristo foi apenas visando a salvação daqueles que têm sido alvo da graça da salvação. A eficácia salvífica do Cristo redentor, então, não é "universal" ou "potencialmente eficaz" para quem iria recebê-lo, mas especificamente designada para tornar possível a salvação daqueles a quem Deus Pai escolheu desde antes da fundação do mundo. A expiação não é limitada em seu valor ou poder (se Deus o Pai quisesse, teria salvo todos os seres humanos sem exceção), a expiação é limitada na medida em que foi destinada para alguns e não para todos. (João 6.37)

Vocação eficaz (ou Graça Irresistível):

Também conhecida como "graça eficaz", onde a influência salvífica do Espírito Santo de Deus é irresistível, superando toda e qualquer resistência. Quando então, Deus soberanamente visa salvar alguém, o indivíduo não tem como resistir à essa graça da vida eterna com o próprio Deus. (Filipenses 2.13)

Perseverança dos santos:

Também conhecida como "preservação dos santos" ou "segurança eterna", onde aqueles a quem Deus chamou para a salvação, e depois, à comunhão eterna com Ele ("santos", segundo a Bíblia) não podem cair em desgraça e perder sua salvação. Mesmo que, em suas vidas, o pecado os leve a renunciar à sua profissão de fé, eles (se eles são autênticos eleito), mais cedo ou mais tarde, retornarão à comunhão com Deus. A salvação é obra de Deus do começo ao fim, Deus é fiel às Suas promessas, e nada nem ninguém pode impedir Seus propósitos soberanos. Se uma pessoa cai em apostasia ou não mostra mais sinais de arrependimento genuíno, pode ser prova de que ele nunca foi realmente salvo, e, em seguida, que não fazia parte do grupo dos eleitos. (João 10.26-29)

Conclusão:

Por mais cobertores mágicos que as pessoas desenvolvam em sua imaginação fértil a Bíblia é realmente um manual prático a ser seguido com início, meio e fim, onde não há espaços para duplas interpretações nem conclusões divergentes. Interpretações diferentes e caminhos alternativos só ocorrem quando decidimos não considerar seu conteúdo na integra, mas somente as partes que nos interessam.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Esporte: A brincadeira que ensina (O desinteresse do Brasil)


São de “conhecimento público” os benefícios do esporte, tanto para o indivíduo quanto para a sociedade. Através do esporte nossas crianças aprendem:
  • Interagir com outros indivíduos;
  • Obedecer às regras, moldar-se e conviver com elas;
  • Investir esforço pessoal, através do trabalho duro para alcançar objetivos, metas e sonhos;
  • Cuidar do próprio corpo;
  • Aprender sobre a origem e cultura que permeia a atividade;
Esses são alguns dos muitos benefícios da prática esportiva amadora. Existe ainda todo um universo de benefícios que envolvem aqueles que decidem seguir esse caminho como atividade profissional.
Nesses tempos pós-olímpicos tenho ouvido muito o seguinte questionamento:
Porque o quinto maior país do mundo, que tem uma das principais economias emergentes do planeta e que abriga talvez a maior reserva de riquezas naturais ainda a serem exploradas está tão abaixo da mediocridade nos seus resultados esportivos perante o resto mundo?
A resposta é simples:
Nossos exemplos! Nossos heróis!

Quem nós valorizamos? E por que os valorizamos?
Nossos heróis não são nossos atletas, que apesar de todas as dificuldades e falta de apoio, ainda conquistam vitórias em nome de nossa “nação”.


Nossos heróis não são nossos guerreiros (soldados, bombeiros e policiais), que, mesmo sem o mínimo de infraestrutura, lutam para manter nossa nação e vidas seguras.
Nossos heróis não são nossos artistas, que se esforçam a cada dia para trazer entretenimento e cultura (há exceções) a um povo cansado e desgastado pela dura rotina.


Nossos heróis são aqueles aos quais pagamos nossos tributos. Nossos exemplos são pessoas como o senhor Luiz Inácio da Silva (me recuso a utilizar apelidos idiotas e populistas) ex-presidente do país que é considerado “um dos maiores brasileiros de todos os tempos” que, através do seu exemplo de vida, nos ensina que não é necessário estudar ou trabalhar duro para alcançar objetivos. E se houver trabalho envolvido o mesmo não precisa ser justificado com princípios básicos do bem comum. Os ensinamentos que extraímos da vida desse individuo são:
  • Mutilar o próprio corpo para se pendurar no “sistema” sindical e previdenciário;
  • Gritar bem alto pelos “direitos” da “nossa classe” até tornar insustentável o direito de todos e levar a falência todo o mecanismo de sustento dessa classe (Polo industrial do ABC paulista);
  • Fazer pactos financeiros com bandidos, narcotraficantes e terroristas comprometendo a soberania do país com objetivo de financiar a própria ascensão a um alto cargo político visando ganhar poder;
  • Nunca aprender a falar nem se quer a própria língua em detrimento a manter uma imagem populista, de vergonha nacional e em âmbito internacional;
  • Encher a cara de cachaça enquanto puder sem se preocupar com o papel que representa para a nação;
Mas não para por aí, pois o senhor acima mencionado não é um caso isolado. Não foi um deslize de percepção da nação. Porque tem mais. Temos também a senhor(a) Dilma Rousseff atual presidente(a) do país. Os ensinamentos que extraímos desse(a) individuo(a) são:
  • Roubar a própria nação para poder financiar o terrorismo e considerar isso parte da luta por uma nação melhor e nunca cogitar a possibilidade de prestar conta sobre o que foi feito desse butim;
  • Ordenar assassinatos de pais de família e considerar isso algo passível de anistia sem ao menos expressar arrependimento público por esses crimes;
São por causa desses exemplos, desses “heróis” que nosso esporte, nossa nação, nosso povo sofre tanto. É do interesse desse governo que nossos jovens cresçam alienados e sem os benefícios das lições que o esporte sério pode nos proporcionar. Nosso governo quer que nossa juventude, cada vez mais, dependa de um programa de auxílio alimentação, estudo ou etc. Esse governo não estimula o desenvolvimento de pensadores, trabalhadores e empreendedores. Esse governo só quer que nós sejamos zumbis dependentes de um auxilio governamental qualquer a fim de sobreviver enquanto eles se empanturram dos benefícios do poder que essa estrutura lhes proporciona.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Ninguém sério quer uma falsa princesa!

Atualmente existe um conflito muito comum nos relacionamentos matrimoniais que eu, após alguns anos de observação, classifiquei como síndrome da falsa princesa.

O que é a síndrome da falsa princesa?

Síndrome da falsa princesa é o resultado de uma mudança do comportamento paterno nos últimos quarenta anos. A figura paterna até cinquenta anos atrás exercia uma autoridade impar no convívio familiar, o pai tinha poder de decisão inquestionável, como também tinha responsabilidades das quais não podia se esquivar, de modo semelhante a um rei em seu lar, logo, ele estava sempre presente e moldava a criação das filhas para que um dia fossem boas esposas e consequentemente mulheres notáveis. Porém, com algumas mudanças que ocorreram nos últimos quarenta anos os país perderam parte do seu poder de decisão e por consequência também abdicaram de algumas responsabilidades, logo para compensar essa falta de participação na criação direta das filhas os país passaram a mimar suas filhas, gerando assim, geração após geração de falsas princesas, ou pelo menos mulheres que aspiram ser apenas falsas princesas.

O que são falsas princesas?

O papel das princesas de verdade na história, sempre foi um papel transitório. Deveria ser um período de preparação das mulheres da realeza, onde seriam treinadas para serem futuras rainhas, condessas, marquesas e etc. As princesas de verdade eram aquelas que estavam o tempo todo treinando e se preparando para um casamento real, político, que viria junto com um pacotão de responsabilidades, compromissos e também privilégios. A visão, equivocada, que a grande população tinha sobre as princesas de verdade era que elas tinham uma vida fácil e de mimos, isso porque naturalmente a realeza tinha privilégios muito maiores do que a plebe, porém era uma vida dura de preparação para uma vida mais dura ainda de responsabilidades sociais, políticas e matrimoniais. Já as falsas princesas eram justamente aquelas que não eram preparadas para um casamento real. Eram aquelas moças da baixa realeza que tinham certo conforto em comparação com a plebe, porém, não tinham grandes aspirações dentro da sociedade aristocrata. Eram damas de companhias das princesas de verdade. Recebiam o nome de princesas da corte, mas não passavam de um passatempo sexual para os homens da nobreza. E com sorte depois de serem usadas por um tempo, conseguiriam um casamento com algum membro da baixa nobreza sendo a sua única chance, de não passar o final da vida sobrevivendo da caridade alheia, a possibilidade de cuidar da casa e dos filhos de algum velho viúvo em uma vida decadente sem muitas aspirações.

Resumindo: Falsas princesas eram as moças que não tinham preparo e não teriam futuro, porém estariam durante um tempo frequentando a intimidade da realeza até serem descartadas pelo desgaste natural da idade.
Voltando aos tempos atuais, observamos que a ausência de autoridade paterna nas famílias gerou uma geração de falsas princesas. Mulheres que querem usufruir as graças de uma vida com mimos, porém não tem interesse em se preparar para, um dia, ser uma esposa séria, a rainha de um lar, carregando assim as responsabilidades e compromissos ligados à posição. As mulheres de hoje em dia, na sua grande maioria, querem que as tratemos o tempo todo como princesas, porém não almejam sequer um dia ser tornarem rainhas, pois isso seria trabalhoso demais, compromisso demais e custoso demais.

É obvio que ainda existem os bastiões de defesa dos bons costumes. Aqueles pais que souberam criar suas filhas e as preparam para vida. Criaram princesas de verdade que merecem serem tratadas com todos os mimos do mundo, pois são mulheres que merecem ser coroadas como rainhas e assim serem tratadas com toda a deferência que a posição exige, mas que jamais fugirão a luta, assim como também nunca perderão a nobreza quando pela vida forem exigidas.


E quanto às falsas princesas: Mulheres acordem! Se vocês não começarem a se preparar para um reinado digno, honesto e responsável, assumindo as responsabilidades e posturas necessárias, vocês jamais passaram de mera distração temporal.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

A ignorância é uma benção?

“Ser feliz” é ser ignorante! Na minha visão, para “ser feliz” basta ser ignorante. Em todos os aspectos da vida humana, conhecer os fatos, conhecer as pessoas, conhecer o passado, conhecer os “procedimentos padrões”, conhecer as nuances, conhecer os detalhes sórdidos, conhecer o comportamento, conhecer o íntimo e até mesmo o autoconhecimento leva a decepção e por consequência a tristeza.

Isso porque o coração do ser humano é desesperadamente corrupto:

"Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?"
Jeremias 17.9

Alcançar conhecimento leva a real compreensão dessa corrupção, logo, a decepção e tristeza.
Como cristão sei que a única forma de felicidade verdadeira será no céu. Aqui na terra podemos vislumbrar um pouco do que seria essa felicidade através do conhecimento do caráter de Deus registrado nas sagradas escrituras, sob inspiração do Espírito Santo, porém abstraindo o aspecto salvador da graça o resto da vida humana é uma constante contrição perante a santidade de Deus. A ciência da nossa corrupção é parte da obra do Espírito Santo em nossas vidas, assim como o processo de santificação, que nos leva a mais autoconhecimento e mais arrependimento e contrição.
Uma verdade é: Para “ser feliz” é necessário ter paz.
Estar em paz com a consciência é: Desconhecer o caráter de Deus ou ignorar a Sua santidade. Ambos os caminhos não fazem parte da vida do cristão, logo, para “ser feliz” aqui na terra é necessário não ser cristão.
No meu entendimento a resolução bíblica para esse impasse na vida do cristão é:

"Descansa no SENHOR e espera nele, não te irrites por causa do homem que prospera em seu caminho, por causa do que leva a cabo os seus maus desígnios."
Salmos 37.7

Porém mesmo assim esse caminho não nos leva a “felicidade” plena terrena. Ele nos leva tão somente ao contentamento com a vontade Divina.
Por isso concluo que a “felicidade”, tão proclamada atualmente em redes de relacionamentos, mídia em geral ou em textos de autoajuda, me entristece, pois, nessa busca incessante de grande parte da humanidade vejo quantas pessoas estão perdidas em seus próprios devaneios ilusórios na busca de uma falsa felicidade baseada em luxúria, lascívia, ganância e egoísmo.

“Se conselho fosse bom...”:
Não “seja feliz”! Esteja contente com a vontade Divina e aproveite os breves momentos de felicidade real que a maravilhosa Graça lhe proporciona aqui na terra. Invista em sua expectativa de uma felicidade plena com Deus após a vida!