segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Motivações

Já pararam para pensar o que impulsionam nossas ações, certas ou erradas, nos dias atuais? Porque fazemos as coisas? O que nos leva a acertar ou errar? Em que nos baseamos para tomar nossas decisões?

Tive um insight sobre isso em uma conversa trivial com um familiar próximo que ao me relatar sobre uma experiência recente disse que sentia muita vontade de fazer algo, que era errado. Quando o contestei dizendo: “...mas isso é errado...”. A resposta que obtive foi: “...ninguém iria saber mesmo...”. Graças a Deus ele não o fez, mas essa conversa me despertou para um tema específico: Quais são as nossas motivações?

Motivação (do Latim movere, mover) designa em psicologia, em etologia e em outras ciências humanas a condição do organismo que influencia a direção (orientação para um objetivo) do comportamento. Em outras palavras é o impulso interno que leva à ação.

É a resposta do ser humano a um estímulo externo.

Os estímulos, hoje em dia, são os mais variados possíveis. Podem ser as necessidades básicas de sobrevivência, podem ser os valores morais adquiridos pela convivência social, pode ser a necessidade de defesa de algum ponto de vista entre outros vários. Estudiosos como B. F. Skinner, Kurt Lewin, Henry Murray e Abraham Maslow entre muitos outros dissertam sobre o assunto.

Mas nós cristão reformados, embasados nas escrituras, acreditamos que:

Filipenses 2.13 “porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade.”

É importante também lembrar que acreditamos que Deus nos fala através da bíblia que é a Sua palavra e expressa Sua vontade.

Vamos tentar então organizar as informações:
  1. Deus nos deu a bíblia (Sua palavra) e nela existe conteúdo suficiente para pautarmos todas nossas decisões;
  2. Estamos expostos a todos os tipos de estímulos nos nossos círculos de convivência social.
Seria uma fórmula simples: Recebemos os estímulos, aplicamos o filtro (moral cristã bíblica) e agimos.

Golaço! Agora seria só correr para o abraço.

Mas o quanto nós realmente temos nos preocupado em conhecer esse filtro estabelecido por Deus?
Quantas vezes por dia paramos para pensar sobre o que a bíblia diz a respeito disso ou daquilo?
Quantas das nossas decisões são embasadas em leitura e meditação sobre o assunto?

Descendo um pouco mais nesse buraco negro poderíamos analisar os estímulos aos quais nos submetemos.

Se motivação é a resposta interna do ser humano aos estímulos externos. Quais são os estímulos externos aos quais nós estamos nos submetendo? Estamos buscando ambientes sadios para que nossos estímulos sejam positivos? Que motivação boa pode haver em meio a estímulos ruins?

Alguém realmente se preocupa com a qualidade dos estímulos que recebe centenas de vezes diariamente? Preocupamos-nos com os ambientes que freqüentamos? Os programas de TV que assistimos? Os livros que lemos? O teor das conversas que temos? Os emails que abrimos?

Espero realmente que os leitores desse texto possam realizar os mesmos questionamentos que eu estou me fazendo no momento.

E buscar a cada dia bons estímulos para ser abençoado por Deus com boa motivação para fazer o que é necessário para o bem próprio, da família, da igreja, do país e do mundo.

Um comentário:

  1. Se a pessoa ler e ao menos pensar, já será algo de grande relevância, talvez uma abertura ao caminho da senda da Verdade, num conhecimento do referencial inercial...

    ResponderExcluir